sexta-feira, 29 de junho de 2012

O CAFF apoia a luta dos trabalhadores do IBGE!




O Centro Acadêmico Florestan Fernandes (Ciências Sociais /UEM) vem a público manifestar total apoio a greve dos trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Paraná, iniciada na última quarta-feira, 27 de junho.

Reconhecemos a legitimidade da luta de tais trabalhadores que desenvolvem pesquisas e dados essenciais para o conhecimento da realidade brasileira e que são submetidos a condições de trabalho precárias, como os contratos temporários no qual os trabalhadores não têm direito sequer a seguro desemprego. Além do próprio sucateamento do órgão de pesquisa.

É inegável os ataques que todos os setores públicos tem sofrido pelos governos e consequentemente a crescente precarização nestas esferas sem recursos financeiros e nem humanos. A exemplo disso é a adesão de praticamente todas as universidades federais a greve e também de alguns setores da saúde. A soma dos trabalhadores do IBGE a esta luta é de suma importância para o fortalecimento das mobilizações em combate as diretrizes governamentais que precarizam as esferas públicas e direcionam para o continuo processo de privatização!

Triste é termos que reconhecer que os profissionais responsáveis pelos dados que fundamentam as políticas públicas não estão incluídos sob o mesmo prisma de ajuda governamental. Triste não os reconhecerem como trabalhadores passíveis de precarização. Afinal de contas, o ideal, já superado, da segurança do emprego público não se efetiva e muito menos se concretiza nos dias de hoje!

Todo apoio a greve dos trabalhadores do IBGE!



Centro Acadêmico Florestan Fernandes

Um comentário:

Movimento Transporte Para Todos disse...

A luta pelo transporte para todos vem a calhar neste momento que a TCCC comete a ilegalidade de CASAR VENDAS, da passagem com um cartão de crédito financeiro pessoal, bastando ser ativado para tomar do trabalhador uma mensalidade, pagamento de juros, e ainda por cima adquirir uma dívida.

Ou seja, um produto na mão de todos, potencialmente tão danoso como um crédito fácil.

Ainda mais quando os usuários do ônibus já ficam tão frustrados com os atrasos e os descasos, que aí mesmo vai "precisar" aliviar adquirindo uns créditos em R$ para gastar no prazer.

Assim também apoiamos os trabalhadores do IBGE a requerer seus direitos.