segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Salve salve galera,

Quase todos os encaminhamentos para a calourada estão certos. O prof. João dos Reis que comporia a mesa sobre "mercardo em c.s e pesquisa na universidade" se dipôs a participar no dia 10/02, contudo, não estamos conseguindo verba para viabilizar sua vinda, apesar do Dorfo ter tentado vários contatos com professores de outros departamentos. Todos apreciaram a proposta, porém as datas pensadas não foram correspondente.
Lembrando que João dos Reis é professor na Ufscar e especilista sobre privatização do ensino público e aqui abordaria mais a questão da pesquisa na universidade e o papel das entidades de fomento a pesquisa, tema candente em nosso c.a, deste modo esta mesa seria muito interessante e importante para nós e principalmente para os calouros já se interarem dos debates presentes tanto em ambito mais geral quanto em nossa particularidade. Em tempos que a UEM sofre com duros cortes de verba, atingindo em especial os alunos, já que são as bolsas pesquisa e trabalho que estão sob a mira deste ataque é nosso dever compreender o atual nível de privatização da universidade pública e colocar aos novos que adetram a este universo quais os problemas que se defrotarão.
A partir disso, acredito que podemos cogitar a hipótese de traze-lo via financiamento do CAFF, isso nos custaria em torno de r$ 600,00. É necessário ressaltar que tentaremos negociar com o DCS para que sua estadia seja paga por eles, assim o gasto reduziria para r$500,00.
Mesmo sabendo que alguns ainda não estão Maringá, precisariamos convocar uma assembléia para deliberar sobre ou podemos debater e decidir isso via email e outras redes , o que acham? Isto precisa ser rápido, pois a data está muito próxima.
Por isso MANIFESTEM-SE!!!!!!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Olá, estou postando o e-mail que a Franciele mandou para o grupo, quem ainda não leu, aí está! Comentem!
Thais



Boa tarde galera,

na última sexta-feira, 20/01, houve a reunião no C.A, estavam presentes: Francieli, Thais, Rodolfo, Tiago e Renan, pauta discutida foi a organização do CAFF que fique claro que nossa intenção não é elaborar um estatuto propriamente dito, mas apenas definir de forma mais clara e organica o funcionamento de nosso centro acadêmico.
Começamos então a pensar nas comissões que já existem, contudo não funcionam, a partir disto pensamos em manter as que já existem, pois são sucificientes para dar conta das demandas do C.A e são elas:
comissão de comunicação, eventos e finanças.
O que será preciso agora é definir exatamente quais as atribuições de cada comissão, objetivos e sua autonomia. A composição deve ser de no mínimo um aluno por série, mas não haverá máximo, participará de cada comissão quem quiser.
No caso da comissão de comunicação, esta será composta por um representante de cada comissão ao menos, mas tbm não haverá um teto. Deste modo será publicado o que estará sendo feito em cada comissão.
A comissão de finanças terá de prestar contas uma vez ao mês, que pode ser feito durante a assembléia ordinária.
Estabelecer assembléias ordinárias mensais e se preciso convocar extraordináriamente outra assembléia. Esta assembléia ocorreria em um auditório a partir das 21hr, para que todos possam participar levando em conta que os professores deêm aula até o intervalo.
Também definir o que deve ser passado por assembléia e o que pode ficar a encargo das comissões, isto cai na questão da automia das comissões e definir o quorum minino para realizar a assembléia.
Discutimos possibilidade de colocar pessoas nas diferentes instâncias da universidade como DCS, CCH, COU e DCE, levando em conta que em determinados lugares temos acesso mais limitado, se há cadeiras para nosso curso e como se dará esta representação. Isto,para que possamos estar em contato com os acontecimentos de forma geral dentro da UEM.
Buscarmos manter contato com os cursos do CCH e assim definir alguns responsáveis por esta tarefa.

Bom este é um esboço do que debatemos pensando na melhor forma de organizar o CAFF e de possibilitar a maior participação dos alunos do nosso curso, pois é isto que configura a autogestão, uma participação considerável em que as diferentes demandas e opinões sejam debatidas coletivamente.
Sabemos que boa parte do pessoal não estão em Maringá ou não podem participar diretamente nas reuniões, por isso vamos nos comunicando pelas redes sociais e apresentando o que pensam sobre o assunto e como deve se concretizar estas idéias.
Vamos continuar nos reunindo nas sexta-feiras às 15hr30 para debater isto também.

Abs

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ata da reunião do dia 13/01/2012
presentes:
- Samuel, Camila, Thais, Rodolfo, Isabela, Franciele, Renan.
pauta:
- Calourada 2012; Manual do calouro; organização do C.A.

A respeito da Calourada definimos o conteúdo do manual do calouro e finalizamos a estrutura da calourada, das oficinas. O manual do calouro contará com breves textos a respeito:

Centro Acadêmico - a auto-gestão, como funciona, os papeis das comissões;
Calourada - a importância dessa, como foi pensada, os temas das palestras;
Grupos de Estudos - a importância, quais já estão acontecendo, quais estão em andamento;
Projetos - tais como PIC, PIBIC, PIBID, breve explicações sobre esses projetos;
Eventos de Ciências Sociais em 2012 - com o caráter de informe (ENECS, ERECS ...);
UEM - a respeito do corte de verbas, o movimento estudantil, DCE, CEEB.

Os textos serão escritos por quem se dispor, favor enviar para o e-mail do CAFF para que sejam vistos por todos, caso necessite de mudanças, essas sejam feitas. Se possível enviar o mais rápido possível, tendo em vista que a Calourada se inicia no dia 06/02.

No período da tarde, serão realizados oficinas, tais como:
Exposição de curtas;
RPG;
Esculturas;
Stencil, Mosaico;
Maracatu;
Jovem e a música.
- sujeito a mudanças pois estamos vendo a disponibilidade das pessoas que ofereceram as oficinas.

- Foi levantado também, de no período da tarde, na segunda semana (dia 13/02), realizarmos um encontro a tarde com o intuito de alguns alunos (veteranos) que se disponibilizarem, apresentarem suas pesquisas brevemente (cerca de 10minutos).

- Discutimos de fazermos uma festa do curso no dia 03/03, pois assim teremos tempo de arrecadar dinheiro, divulgar a festa e organizá-la.

- A respeito da organização do Centro Acadêmico, serão realizadas reuniões para discutirmos a organização dessa, as comissões e etc.

Acredito que seja isso, encaminharei esse relatório no email do CAFF, agora é só finalizarmos o manual do aluno, fechar com as pessoas que darão as oficinas e divulgarmos.

Abraços!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Reunião C.A

Boa tarde pessoal,

Nessa sexta-feira (13-01-12), haverá uma reunião no C.A a partir das 15h30min, tendo como pauta a Calourada de 2012 e a organização do Centro Acadêmico.
Todos os alunos que estiverem por Maringá, estão convidados a participarem da reunião.
A última estrutura que ficou definida a respeito da Calourada é:

07/02 a 10/02 

Palestra: Ciências Sociais no Brasil e América Latina
professores convidados: paulo Cunha e Paulo Barsotti

Palestra: Mercado em C.S. e Pesquisa
professores convidados: Meire Mathias e outra a definir.

Apresentação do curso pela coordenação do curso

Primeira Assembléia do Centro Acadêmico

No período da tarde, oficinas:

Exposição de curtas;

RPG;

Esculturas;

Stencil;

Jovem e Música.

É de extrema importância o comparecimento na reunião, para finalizarmos a calourada.

Abraços.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CONECS 2012

Boa tarde galera,

venho divulgar o Conecs que acontecerá dos dias 21 a 28 de janeiro em Fortaleza.
segundo as informações do blog, o Conecs é:


Conselho Nacional de Estudantes de Ciências Sociais – consiste em um encontro anual, articulado nacionalmente, com o intuito de discutir e aprofundar as questões e reflexões atuais dentro do mundo universitário das Ciências Sociais, na perspectiva de trazer à luz da prática crítica, possíveis atuações que fortaleçam a nossa formação humana e profissional.

No último ENECS-BH em Julho de 2011 foi discutido e deliberado uma série de mudanças e reformulações pensadas no intuito de superar os muitos problemas encontrados na Ciências Sociais, e na perda de seu caráter crítico e preocupado com as transformações sociais.
A reorganização do nosso M.E de área, profundamente individualizado no que condiz a socialização dos debates e problemas encontrados em cada escola, foi apontado pelo próprio MECS (Movimento Estudantil de Ciências Sociais) como uma necessidade urgente, como fundamental na construção de uma Ciência Social que volte a ser perigosa.
Pensando nessa re(organização) mais que necessária, duas importantes formulações foram deliberadas na plenária final do encontro: a criação de uma Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais, a ANECS, entidade pensada como um instrumento importante de organização do MECS, elencando as carências acadêmicas e políticas problematizadas em nossos encontros e socializando-as através de atividades que fortaleçam essas discussões e ajudem na luta cotidiana dentro de cada Universidade; e a utilização e adaptação do método Josué de Castro no CONECS e no ENECS, na perspectiva de romper com a divisão entre trabalho intelectual e trabalho manual existente na sociedade, e transformar o próprio espaço numa ferramenta prática de formação individual e coletiva, afim de evitar o esvaziamento nos debates políticos que se tornou comum em nossos encontros.
O CONECS-Ceará vem, nesse sentido, para debater e ajudar a construir um M.E de área mais organizado, fortalecer a Articulação Nacional, e garantir, com o seminário, um espaço de formação política importantíssimo para a construção de um novo movimento estudantil.

Quem tiver interesse em ir, as inscrições estão R$ 60,00 reais.
No blog tem mais informações: http://conecs2012.wordpress.com/

Ciências Sociais UEM: dilemas e perspectivas

Quais seriam as fragilidades, os dilemas e os desafios de um Curso de Ciências Sociais de apenas 12 anos de implantação?
O Curso da Universidade Estadual de Maringá têm, se comparada a outras universidades onde se ofertam o curso de Ciências Sociais a mais tempo, certas deficiências, que poderão e deverão ser corrigidas . A universidade federal do Paraná conta com a implantação da FFCL desde 1938. Só o Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo data de 1987.O tempo nos permite analisar maior os erros e corrigi-los, disso estamos certos, algumas deficiências são decorrentes de um curso novo  em processo ainda de maturidade, mas algumas outras não!
O funcionamento do curso ocorre da seguinte forma, todos os alunos sejam do Bacharel ou da Licenciatura cursam o 1º e o 2º ano juntos sendo a mesma grade curricular para todos. A partir do 3º ano, o aluno opta por Licenciatura ou Bacharelado, dessa forma o 3º e o 4º ano apresentam-se diferentes entre Licenciatura e Bacharelado. Haverá matérias obrigatórias específicas tanto para Licenciatura quanto para Bacharelado, e algumas poucas matérias obrigatórias em comum entre Licenciatura e Bacharelado, também haverá alguns dias da semana livre em ambos, que o aluno deverá preencher com as disciplinas optativas que eles escolherem. Dessa forma os alunos dessas duas formações não se dividem por completo e fazem algumas disciplinas juntos.
 Portanto, é também a partir do 3º e 4º ano que surgem as optativas que tanto os alunos da Licenciatura quanto do Bacharelado devem fazer. As optativas são matérias de caráter especializante e complementares para a formação dos alunos, estes devem optar pela disciplina que mais lhes agradam e que não sejam ministradas nos dias em que possuem aula obrigatória.
O curso apresenta-se como bom para uma graduação básica para as três disciplinas, entretanto ainda carece de melhorias quantitativas e qualitativas. Esses problemas, como bem podemos ver não é único do curso de Ciências Sociais, sendo comum em muitos outros cursos e na rede pública de ensino de um modo geral. Para melhor compreendermos esses problemas e buscarmos melhorias e soluções, cabe aqui nomeá-los.
O curso geral do 1º e 2º ano
Os dois primeiros anos do curso oferecem uma boa grade curricular, com conteúdo mais focado em teorias do quem em práticas, e habilita que se tenha uma formação mediana e limitada nas três disciplinas Sociologia, Antropologia e Ciência Política, a formação é mediana porque existem ainda as optativas para complementar o conhecimento e por conta de certas deficiências quanto a grade curricular geral e das disciplinas optativas.
No curso geral existe uma deficiência teórica na área de Filosofia, de Psicologia e de Economia. Filosofia e Psicologia não existem na grade curricular geral, e Economia ministrada em apenas um semestre apresenta-se insuficiente em contribuir para formação em Ciências Sociais. A Antropologia oferece uma boa carga teórica, mas poucas opções de pesquisa de campo, que é a especificidade da disciplina; existem algumas idas a campo de grupos como a Tulha e a LAPA, mas que são esporádicos; além do mais a forma como a disciplina é ministrada apresenta-se um pouco confusa para alguns alunos que reclamam que a disciplina é ministrada sem uma linha de continuidade lógica entre os conteúdos. Somando-se a isso a disciplina ficou sem Antropólogo para dar aula no ano passado, por conta de afastamentos, licenças e decisões departamentais que carecem de esclarecimentos.
 A Sociologia tem tido grande atuação municipal e regional através da ação do Observatório das Metrópoles, mas existe falta de diálogo entre o Observatório e alunos para uma maior inclusão. Por fim a Ciência Política apresenta uma gama teórica muito limitada aos clássicos apenas, deixando de lado a Teoria Política contemporânea.
O Bacharelado 3º e 4º ano
O Bacharelado do curso apresenta-se bom quanto a disponibilidade de matérias mais práticas como pesquisa 1 e 2, e análise de dados quantitativos, entretanto estas matérias práticas acabam privilegiando um enfoque mais sociológico do que antropológico, o enfoque sociológico promovido pelo Observatório das Metrópoles e pela Sociologia Urbana é importante e deve ser mantido, mas o enfoque Antropológico carece de melhorias. Ainda no bacharelado as matérias de Ciência Política e Economia Política são pouco desenvolvidas, principalmente na linha mais crítica da Ciência Política.
Dentro do campo das fragilidades temos de grande importância a estrutura física que se utiliza o curso e a falta dessa estrutura, como por exemplo usamos o bloco de engenharia química para termos aula, sendo que o nosso suposto bloco, era para ser terminado – pois está sendo construído – em 2009, essa promessa não foi cumprida pela reitoria. A respeito disso, esse ano, fizemos atos, cartas, reuniões com a reitoria e nada foi decidido, só promessas, mas nada de concreto, pois com a finalização desse bloco vários cursos da áreas de humanas seriam beneficiados, não apenas o curso de Ciências Sociais.
Temos também o desenvolvimento de uma grade curricular adequada à formação de bons profissionais, o que é de fácil visibilidade que poderia estar melhor desenvolvida, pois existirem lacunas a formação profissional. Implantações como de um programa Educação tutorial, estágios, PIBID, PET, programas que só viriam a acrescentar para a nossa formação com cientistas sociais. Se bem analisados e se de utilidade poderiam auxiliar na participação e o desenvolvimento acadêmico, como faz o CA, englobando os estudantes em prol de diversas atividades acadêmicas.
Já se tratando do campo dos dilemas, talvez o maior dilema possa ser resumido na indagação dessa questão: Que tipo de Cientistas Sociais queremos formar? Produtivistas aptos ao mercado de trabalho ou um profissional cientifico capaz de analisar os problemas e relações que dirigem a sociedade? Na verdade a excelência estaria em somar a atuação do Cientista no campo de trabalho, mas sem deixarmos enrustida nossa real função.
É um Duplo desafio! Conciliar o rigor científico e pedagógico com a crítica social reflexiva. De um lado os professores devem dominar um conjunto amplo de disciplinas e seus saberes, e de outro devem ser capazes de sensibilizar seus alunos, mesmo que esses, em muitos aspectos, sejam herdeiros de um modelo educacional mecanicista e pouco reflexivo.
A questão é complexa, disso sabemos. Mas é preciso ir à busca de melhorias porque o amanhã será feito de discussões e ações do agora.
A respeito do Departamento de Ciências Sociais, nesses últimos meses consideramos que os alunos obtiveram uma vitória. A coordenação pedagógica do curso, estava focando muito mais a questão do produtivismo, deixando de lado a real função do cientista social, estavam querendo que nós alunos entrássemos nos moldes de um sistema capitalista que visa apenas a produção em larga escala. Nós “batemos o pé” e exigimos mudanças! Conseguimos que o professor que estava à frente se retirasse do cargo de coordenador, pois infelizmente ele não estava lutando pelos estudantes, que na sua maioria queria que o curso tomasse outro rumo e não se adequasse ao sistema.
Agora, está frente do curso, uma professora que se disponibilizou em estar assumindo isso, mudando vários aspectos do curso e já começou com a solicitação do PIBID no curso para o ano de 2012.
Com isso vemos que a nossa luta, a luta do Centro Acadêmico Florestan Fernandes, está obtendo resultados, aos poucos, mas estamos vendo resultados. A nossa expectativa é que possamos fazer o nosso curso, com condições necessárias para que possamos nos tornar cientistas sociais aptos e não apenas cientistas sociais moldados pelo sistema.